Tentava o incólume além do cavalo mudo.
a figura do céu tentava ainda sondar o morteiro,
concorrendo com as pontas dos dedos do parque.
o pôr-do-sol ostentava seu elmo transfigurado,
improvisando o silêncio com seus braços longínquos.
ao atear-se fogo a doce Rosa repousava na lâmpada.
a súbita fisionomia do poeta Régis Bonvicino tentava
captar o muro que pousava no jardim.
uma garota ruiva com aparência de seiva,
apunhalada pelo suave terror do parque
tentava alcançar seus próprios dedos
e o horizonte, com enormes cabelos,
tentava aquietar o imprevisto
e as demais coisas tentadas.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário