Allen Ginsberg nu do outro lado do muro
Tomando LSD com cinocéfalos e anjos ofegantes.
No muro se lê: Você não é normal.
Uma nuvenzinha de fumaça negra
Sai da boca de cada passante
E suas mãos presas no passado
Fazem parte da nova paisagem
pintada de verde.
Lê-se no muro: Você é diferente?
Alguns passantes põem negro manto noturno.
Outros andam cheios com o peso do próprio
Silêncio e devoram o sexo da parede.
Eternamente barbado Ginsberg iridescente...
Uivando, nas esquinas, mantras para arranha-céus;
Vomitando pedaços crus da realidade
Ao invés de fantasmagóricos enfeites natalinos.
Mais adiante, no muro, está escrito:
Alguns passantes não conseguem ver além
Dos muros. Por isso
Abaixo os muros,
Isto é Poesia.
sábado, 5 de abril de 2008
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