domingo, 18 de dezembro de 2011

UM POEMA DE EGELANE DAMASCENO


Expulso pela boca,
A boca cheia de rancor.
Alma esmorecida zarpava ao amanhecer.
Litros e litros de lembranças e lágrimas.

Afoguei meu coração em um tanque de óleo diesel.
Sou uma inoxidável criatura ruminante.

Egelane Damasceno

quinta-feira, 19 de maio de 2011

POEMA ZEN

Para Husman Nobre

Na entrada da casa há o além-mar
Sob o tremeluzir da lua o deixar-se ir
Onde se dorme cantam os espelhos
Logo o gato em negro veludo

Faz-se âncora

A noite se fixa no acaso
Devora alguns corações
Dá outra chance ao chegar
Telhas decolam...
Sonatas ao luar...

Entra o gato onírico
Só nos resta embarcar

sábado, 30 de abril de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A VOLTA DE ÉMILE MALESPINE

guache+colagem