domingo, 18 de dezembro de 2011

UM POEMA DE EGELANE DAMASCENO


Expulso pela boca,
A boca cheia de rancor.
Alma esmorecida zarpava ao amanhecer.
Litros e litros de lembranças e lágrimas.

Afoguei meu coração em um tanque de óleo diesel.
Sou uma inoxidável criatura ruminante.

Egelane Damasceno