sábado, 10 de novembro de 2007

QUEM SÃO ESSAS PESSOAS NA SALA DE JANTAR?

Disse certa vez o encontro ser dos espectros:
- O vento furioso das violetas entrou com muito amor pelas janestras da meu pensamento. Planou possível sobre os jazzminados campos de minh’alma E eu lhe respondi com infância. Adoráveis artefatos explosivos, bombufágicas, omatobombas, cada uma a seu tempo, desatinavam a manifestar-se. Eu, saxtenado, um cercado de lírios e naipes de rosas metálicas em tenor momento e objetos que, ainda hoje, batem as asas e colibrilham encravados no corpo da estante. Inconfundível e único um fraseado de John Coltrane embaraçava as pessoas na sala de jantar porque elas não eram mutantes em noite portenha, mas sofriam do terrível hábito de roer uns aos outros. Mais uma vez o papa quebra a orelha do protocolo para anunciar um asno. Mas os asnos preferem os ramos ao ouro (segundo Heráclito) e o papa imóvel não.

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