quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Recordation boulevard

Para o poeta Egelane Damasceno
DIA MUI DADA (16 de junho do ano insano de 1999)
Pergunte aos meus 7 sentidos capitais: onde caberia aqui a palavra bordel?
Um deles então lhe responderia: são 02:58 no relógio strawberry do palhaço da perseguição
O mesmo DIZ AMÉM
As perseguidas idem
E O PENSAMENTO SE FORMA JUNTO ÀS ESCULTURAS AFROCALIPÍGIAS
(ver antromorfoses básicas)
Agora é a hora do objeto que cai, Abra a boca e diga dada, desdurma de touca,
coma Dada y sus hermosas nalgas dada traz a pessoa amada e a entrega em domicílio
DadA-se como Pierre Pinoncelli (?) Antirelógios DO FUTURO, Aliás o Futuro a DadA pertence
Quem elo ????? Dinavomite dadá, ruídos verbais, líquidos psicogástricos que caem com o abrimento espasmódico da mente. Dessa forma Pegue um jornal
Pegue uma tesoura
Pegue uma pedra
...lasque-a na tesoura
...cubra-as com o jornal
...PRONTO! O POEMA DEFUNTO
Cada freguês é um pequeno dramaturgo

Ei-lo
Gran Cabaret

Horas perdidas palavras vencidas Novelas novenas alérgicas Nove velas numa esquina
Momentaneamente aérea Fina poeira e poéticas Imperceptíveis sem eira
Nem beira presepadas amenas Míngua módulo optativo
Pré-trepada secreta uma ponte sobre a mesa de sinuca.Cenas-relâmpago,
leite derramado & outros mistérios gozosos
Inquietante beleza e conflito Pensamentos intravenosos Recém-fome em mesa de bar
Significa desabar Mulheres camaleônicas em chamas enregeladas, calipígias
Há pessoas físicas deslocadas Favas contadas velhas fadas defloradas gentes
insuladas facas amoladas & infinitos gumes nesse Gran Cabaret Chamado

a) poesia absurda e muda
b) vida pelo avesso
c) dia qualquer
d) lamron odnum
e) todas as opções anteriores
f) retorno urobórico de Ulisses
g) todas as alternativas posteriores ou eis porque...

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